O Brasil está próximo de lançar sua própria moeda digital oficial: o Drex. Previsto para ser lançado no segundo semestre deste ano e atualmente em fase de testes, o Drex será emitido pelo Banco Central (BC) e funcionará como uma extensão da moeda física, mantendo sempre o mesmo valor e aceitação do Real tradicional.
Com o Drex, os brasileiros poderão realizar transações online, como pagamentos, transferências, investimentos e até mesmo obter financiamentos de forma totalmente digital, com cada operação sendo registrada no ambiente da blockchain pública, garantindo segurança e confiabilidade total.
Por exemplo, ao comprar um carro, o Drex resolverá problemas comuns. Ao associar as informações do veículo em um token na rede blockchain, a operação de venda e transferência acontecerá simultaneamente com um simples clique, eliminando a necessidade de ir ao cartório.
É importante ressaltar que a utilização da blockchain é a única semelhança entre o Drex e as criptomoedas como bitcoin, ethereum e stablecoins, com as quais o Real Digital é frequentemente confundido.
Luiz Fernando Ribeiro Lopes, gerente de Plataformas Digitais da Tecban, uma das empresas que participam do desenvolvimento do Drex, destaca que, ao contrário das criptomoedas descentralizadas, o Drex será uma CBDC (Central Bank Digital Coin), emitida e regulamentada pelo Banco Central brasileiro, proporcionando segurança jurídica e regulatória para as transações.
Com o Drex, os consumidores terão mais opções para realizar pagamentos, escolhendo a melhor forma dependendo da situação, o que beneficiará tanto os consumidores quanto as empresas.
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