política industrial

A procura por bens industriais no terceiro trimestre deste ano, entre julho e setembro, teve um crescimento de 0,5% em comparação com o trimestre anterior (abril a junho). Foi a sexta variação positiva na base de comparação. Os dados são do Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgados nesta quarta-feira (23/11).

O resultado só não foi maior porque a demanda por bens industriais recuou 1,3% em setembro na comparação com agosto.

O crescimento da procura por bens industriais no terceiro trimestre foi puxado pela importação. Apesar de a importação desses bens ter diminuído 1,9% em setembro, no acumulado do trimestre o saldo foi de crescimento de 8,3%. Já a produção interna destinada ao mercado nacional recuou 1,1% em setembro e 1,6% em agosto, com isso, o acumulado entre julho e setembro foi uma queda de 1,4%.

No terceiro trimestre, os destaques positivos novamente ficaram por conta da demanda por bens de capital e bens de consumo duráveis, com altas de 4,6% e 1%, respectivamente.

Já em relação às classes de produção, a demanda interna por bens da indústria de transformação recuou 2,2% sobre agosto, encerrando o terceiro trimestre com crescimento de 0,5%. A extrativa mineral, por sua vez, avançou 3,7% na margem, com queda de 6,7% no terceiro trimestre. No acumulado em 12 meses, as indústrias extrativas tiveram alta de 6%.

A comparação com 2021 mostra que a demanda por bens industriais cresceu 0,7% frente a setembro do ano passado. Com isso, o terceiro trimestre avançou 2,6% em relação ao mesmo período de 2021.

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