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O Facebook falhou em detectar desinformação relacionada a eleições em anúncios antes das eleições de 2022 no Brasil, descobriu um novo relatório da Global Witness, continuando um padrão de não capturar material que viole suas políticas que o grupo descreve como “alarmante”.

Os anúncios continham informações falsas sobre as próximas eleições do país, como promover a data errada da eleição, métodos de votação incorretos e questionar a integridade da eleição – incluindo o sistema de votação eletrônica do Brasil.

Esta é a quarta vez que a organização sem fins lucrativos com sede em Londres testou a capacidade do Meta de detectar violações flagrantes das regras de sua plataforma de mídia social mais popular – e o quarto teste desse tipo que o Facebook falhou. Nos três casos anteriores, a Global Witness enviou anúncios contendo discursos de ódio violentos para ver se os controles do Facebook – revisores humanos ou inteligência artificial – os pegariam. Eles não.

“O Facebook identificou o Brasil como um de seus países prioritários onde está investindo recursos especiais especificamente para combater a desinformação relacionada a eleições”, disse Jon Lloyd, consultor sênior da Global Witness. “Então, queríamos realmente testar seus sistemas com tempo suficiente para que eles agissem. E com as eleições de meio de mandato dos EUA chegando, Meta simplesmente precisa acertar – e agora.”

As eleições nacionais do Brasil serão realizadas em 2 de outubro em meio a altas tensões e desinformação que ameaçam desacreditar o processo eleitoral. O Facebook é a plataforma de mídia social mais popular do país. Em comunicado, a Meta disse que “se preparou extensivamente para as eleições de 2022 no Brasil”.

“Lançamos ferramentas que promovem informações confiáveis ​​e rotulam postagens relacionadas a eleições, estabelecemos um canal direto para o Tribunal Superior Eleitoral (autoridade eleitoral do Brasil) nos enviar conteúdo potencialmente prejudicial para análise e continuamos colaborando estreitamente com autoridades e pesquisadores brasileiros”, disse a empresa.

Em 2020, o Facebook começou a exigir que os anunciantes que desejam veicular anúncios sobre eleições ou política concluam um processo de autorização e incluam avisos de isenção de responsabilidade “pagos por”, semelhante ao que faz nos EUA. A Rússia usou rublos para pagar anúncios políticos destinados a alimentar divisões e distúrbios entre os americanos.

A Global Witness disse que quebrou essas regras quando enviou os anúncios de teste (que foram aprovados para publicação, mas nunca foram publicados). O grupo colocou os anúncios de fora do Brasil, de Nairóbi e Londres, que deveriam ter levantado bandeiras vermelhas.

Também não foi obrigado a colocar um aviso de “pago por” nos anúncios e não usou um método de pagamento brasileiro – todas as salvaguardas que o Facebook diz ter implementado para evitar o uso indevido de sua plataforma por atores maliciosos que tentam intervir nas eleições em torno de o mundo.

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